REFLEXOES 114
Reflexões 114

Celebre sua raridade!
Porque a escala de grandeza do Universo não está no tamanho das coisas, mas na evolução que converge toda matéria e toda energia para a vida racional consciente, vida essa que se tornou capaz de questionar e aprender sobre o próprio Universo que a criou!
A raridade da vida consciente não se restringe aos humanos, mas a quaisquer seres de matéria consciente do Universo, porque o povo costuma dizer que somos insignificantes perante o infinito.
A vida é a raridade de todo o universo, onde quer que ela esteja e exista.

E eu tentando explicar para João Batista sobre o pecado do “mimimi”

Obra do acaso ou universo planejado?
Julgar que o Universo perfeito é obra do acaso seria o mesmo que achar que esta mensagem que você está lendo, e cada palavra, cor e traço da imagem que está vendo, e todo o seu conteúdo, tudo isso se agrupou agora num choque de eventos aleatórios casuais diante dos seus olhos…
O Universo é consciente, em cada centimetro de espaço, em cada grama de massa, em cada cavidade oculta e repleta de mistérios que a ciência sequer imagina existir…

Extremismos matam!
Alguém certa vez disse:
“Toda neutralidade afirmada é uma opção escondida”
Eu já digo que, diante de um cenário regido por extremismos, toda neutralidade é uma falta de opção assumida (diante da inexistência de um meio termo coerente).
Na presença de extremismos, a neutralidade é a própria sensatez, e será melhor optar em ser neutro do que pecar por conivência com o delito dos extremos.
Neste caso, neutralidade não significa omissão, e sim,
auto-preservação.
Então, se a humanidade lá fora está se matando em defesa da sua verdade, opinião, posição política, religião, qualquer coisa, e com enorme dose de extremismo (o que significa ódio), o que ensinou a sabedoria a respeito?
Eu evoco todas as filosofias da sabedoria antiga, unânimes em afirmar que os extremismos são sempre prejuduciais, em todos os sentidos, e que só existe um caminho para a solução de tudo, que é a Via do Meio.
A própria Física garante que forças extremas em oposição marcada só podem gerar destruição. Somente civilizações primitivas produzem mudanças debaixo de destruição.
Se não for possível encontrar a conciliação no cenário dos extremismos, a escolha mais lúcida é a neutralidade, ou a renúncia em tomar parte de posturas extremas incorporadas à massa coletiva por influência persuasiva de duas ou mais pedras de liderança muito duras em eterno combate.
Ser neutro, aqui, é ser sábio, é praticar sabedoria no seu mais alto grau. Ser neutro aqui significa ser equilibrado, ponderado, não inflamado por paixões de contágio popular, ser centralizado e ouvir não a voz da multidão, mas sim a voz da própria consciência.
Pois inflamada por pedras muito duras, a multidão um dia gritou, convicta: CRUCIFICA! CRUCIFICA!
(…)
Então, que a sabedoria do Meio possa nos guiar em tudo!
Até porque… na questão dos extremos, não se trata de escolher entre o Bem e o Mal, e sim, entre o ruim e o pior…
Porque, no final da história, o povo extremado continua sendo o mesmo povo manipulado.
E alguns podem dizer:
“Ah, a omissão é uma covardia diante do cenário dos políticos ladrões entrando no poder”.
E a resposta que nunca quer calar:
“Mas quem os colocou lá?”
(***)

Série Nova Era
Pode passar o tempo que for e a tecnologia pode nos surpreender cada vez mais, porém, uma coisa nunca vai mudar:
Se o adormecimento é coletivo,
o despertar será sempre individual…
Comentários
Postar um comentário